quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tabaco ou maconha no Brasão Nacional?


Na falta do que fazer para justificar os excelentes salários à custa dos brasileiros, vale tudo naquele congresso nacional, de propostas que não vão mudar em nada a vida da populaçao à idéias mirabolantes que leva-nos a questionar se os caras que que elegemos com nosso voto, de fato, foram ali para nos representar ou para fazer média às vezes dando uma de moralistas? Ao longo dos últimos 15 anos, por exemplo, "brilhantes" sugestões tem tido destaque na tentativa de uma possível alteração no Brasão das Armas Nacionais. Isso mesmo, meus amigos! O tempo todo aparece um parlamentar querendo queimar de uma vez por todas as folhas do fumo de um dos símbolos sagrados da nação, o nosso Brasão que foi desenhado pelo engenheiro Artur Zauer a pedido do Presidente Manuel Deodoro da Fonseca no século XIX.

Só entre 1999 e 2003 sete congressistas incoformados apresentaram projetos visando a retirada dessas folhas(ao lado do café que também tem suas folhas estampadas no Brasão, o fumo representava uma das grandes riquezas do Brasil na época). Vejamos:

1. Do Deputado NEUTON LIMA, nº 1.345/99, projeto propõe a troca do fumo pela da cana-de-açúcar.
2. No mesmo ano, através do Projeto de Lei nº 1.981/99, o Deputado ROBERTO PESSOA pretende a substituição do tabaco pelo algodão.
3. No ano seguinte o Deputado BISPO WANDERVALO (pelo nome é daqueles que ocupa uma vaga nos legislativos só pra propor leitura da bília e oração antes das sessões pra expulsar o encostos dos capetas) apresentou o projeto de nº 2.916/00, pede a substituição pela soja.
4. Sem ter nada pra apresentar, em 2001 o Deputado ELIAS MURAD, também também propõe a substituição do tabaco pela soja (O Projeto de Lei nº 4.698/01).
5. No mesmo ano, Deputado JOSÉ CARLOS COUTINHO vai mais longe e sugere colocar nas Armas nacionais a folha do guaraná (PL nº 4.772/01).
6. Dois anos depois, achando que ele seria o salvador da pátria, ou talvez por falta de criatividade pra elaborar um projeto de eficácia, o Deputado CARLOS NADER, também sugere substituir-se a representação do tabaco pelo guaraná (PL nº 481/03).
7. Também em 2003 o deputado PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO, acha que o trigo seria a folha ideal nas Armas Nacionais.
Mas posteriormente, outros, fabulosos paralmentares seguiram apresentando projetos neste sentido, como foi o caso folclórico Clodovil Hernandes, que antes de virar purpurina também quiz ver a cana no lugar do tabaco.

Todos esses Projetos de lei tinham como justificativa que a atual representação levaria a associação do tabaco ao vício. Eles encontram-se na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação da casa.

Bom, qualquer campanha anti tabaco será sempre bem vinda, no sentido de se consientizar a população e previnir doenças graves, como é o caso do câncer, uma doença incurável advinda do consumo do cigarro, o que não vem o caso destas propostas apresentadas que tem como objetivo desvincular o Brasil da idéia do vício, como se aqui tivéssemos um culpado por isso, ou seja, as folhas do tabaco no Brasão das Armas Nacionais seriam as responsáveis pelo consumo do cigarro? O gozado é que as sugestões dos "brilhantes" que já apresentaram seus PL variam sempre entre o trigo, soja e cana de açúcar. Porque não evoluir no leque de opções? Talvez nunca tenham passado esses projetos por falta de ousadia em seus argumentos.
Se querem então apresentar algo tão real, que identifique o Brasil com aquilo que mais se cultiva, sugiro aos próximos inconformados parlamentares (que tem tanta coisa pra fazer com suas bundas gordas sentadas naquelas confortáveis poltronas) que apresentem a substituição das folhas do fumo pelas folhas da maconha, ou senão, ou pelo pasta da cocaína, ou por pedras de craks. Será se existe algo mais cultivado, produzido e consomido no país do que isso?
Pelo menos alguém no Congresso se salvaria da hipócrisia que impera nos elementos "respresentativos" desta nação, aqueles que com a sua falsa moral se alimentam de uma população desinformada e sem condições de se defender das armadilhas do sistema político medíocre que se instalou e persiste a cada nova legislatura neste país dos contos da carochina, dominado por pinóquios que ainda acham que todo mundo representa tão bem seu papel de idiota atríbuido nesta novela da política brasileira.
Pra efeitos pedagógicos, certamente a folha do fumo, da maconha ou seja lá o que for no Brasão das Armas Nacionais jamais infuenciará alguém à práticas, sejam lícitas ou ilícitas, aliás, talvez ninguém esteja nem ai pro que tem por lá. Na verdade, o povo não precisa de projetos sensacionalistas ou moralistas, mas simplesmente de medidas eficazes que lhe garanta um pouco de dignidade.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O vice da Roseana tem que ser de Saco das Almas


As cabeças pensantes do governo Roseana Saney andam, parece meio confusas, com essa tal aliança do PMBD da governadora com o PT do Lula, com relação à escolha do vice, que pelo acordo político entre as duas siglas, deve ser do partido lulista. Isso é notório diante da demora do anúncio sobre quem sucederá o João Alberto (este que vai ter que se contentar desta vez, talvez apenas com uma secretaria) na chapa roseanista. Tentam emplacar o suplente de deputado petista Washington Luis (o conhecido não sei porque cargas d'água como Macacheira), mas eles devem ser conscientes que esse cara, sem expressão popular, virá simplesmente como um zero à esquerda nesta camapanha. A propósito, perguntar não mata ninguém: mas como é que esse moço consegue votos mesmo? Deve ter o curral eleitoral dele, né? aqueles mesmo que deram míseros votinhos que o fizeram ocupar (graças ao vovô Sarney) um banquinho na Câmara Federal.
Mas aproveitando essa situação, e num momento em que partidos aliados ao insistente pedetista Jackson Lago revindicam que o vice dele (mais uma vez) deva ser do Tocantins, eu lanço aqui minha campanha: "O VICE DA ROSEANA TEM QUE SER DE SACO DAS ALMAS". E digo mais: as caracterísiticas devem ser as seguintes: ser do PT, magro velho, que tenha bigode, cabelos brancos, que não tenha papas na língua, que fale pelos cotovelos, e o mais importante: que, que além de bom ator e "miqueiro", seja capaz de chamar a atenção da mídia, com algo mais do que um simples período de greve de fome. Isso porque o governo vai precisar de alguém que esteja apto, a, se possível, morrer seco na porta do Palácio do governo Federal, quando a governadora precisar barganhar lá em Brasília para conseguir os famosos recursos para o Estado (do tipo, fundo pra erradicar a pobreza). Acho que essas caracterísitcas se adequam ao Dutra: fiel, honensto, lutador, guerreiro. Uma união que pode até render um approach publicitário desta campanha histórica do tipo: "guerreira com guerreiro fazem zigue, zigue zá".

Será se o Dutra regeitaria a um pedido desses da Roseana. Vice governador, seria uma oportunidade ímpar pro currículo do deputado Tamanco, que já passou por essa experiência quando esteve como vice-prefeito de São Luis do seu mui companheiro Jackson, mas que nunca sentou um dia sequer na cadeira de prefeito. Vai ver que dessa vez o magro velho consiga esta façanha num cargo mais elevado de governador. Será se não é este o desjo do Dutra, e o fato de ter perdido o cargo de vice pro Macacheira o tenha motivado a fazer uma das maiores aberrações de sua vida pública? Dutra planejava ficar até o dia 30 de junho em greve de fome (porque seu partido passou a apoiar Roseana), mas arregou, depois que ouviu a música dos Titãs: "o mundo é bão, Sebastião".
É bom que se diga, que em entrevista coletiva a governadora, até que foi solidária ao Petista faminto. A autoridade leonina certamente até pensou em fazer o "Viva Dutra", uma espécie de bolsa alimentação pra que nosso parlamentar não ficasse só a roupa em meio ao cobertor que o protegia naqualas noites longas no chão frio da Câmara. A posição da Roseana pode levar muitos a conjecturar que tenha passado em sua cabeça convidar o Dutra, só pra calar de vez com todo aquele clamor.

Então está lançada a Campanha: "O VICE DA ROSEANA TEM QUE SER DE SACO DAS ALMAS". E se o Dutra insistir nessa, de uma fidelidade doentia, saiba ele que muitos de seus companheiros radicais já mudaram de idéia e hoje estão muito felizes, depois que decobriram que no vento, as palavras perdem o sentido e acabam no esquecimento.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Exta! Extra! Apenas três vão disputar o governo do Maranhão



Pelo andar da carruagem, neste pleito eleitoral, apenas três candidatos poderão estar concorrendo ao governo do Maranhão: Roseana Sarney, Branco e Nulo.
É isso mesmo meus amigos!Quer ver, raciocinem comigo. Até o momento somente três fortes candidatos aparecem como favoritos na disputa pelo trono real do Palácio dois Leões, que são: a atual governadora Rosenana Sarney do PMDB (que se apossou do assento na raça e na marra), o governador cassado Jackson Lago do PDT (este que foi brutalmente sacado do assento para a atual manadatária) e o deputado federal Flávio Dino do PC do B. Se existem outros, são os laranjas de plantão, que entram na disputa simplesmente na intenção de tirar votos de um dos fortes.
Aliás, não entendi porque os parceiros do Jackson (naquele "formidável" projeto de Libertação do Maranhão), tiraram corpo fora, preferindo disputar o senado, no caso o ex-governador José Reinaldo Tavares e o ex-ministro Edson Vidigal. Porque deixaram o assim, o Lago na fogueira, se sabem que havia a possibilidade do nosso entusiasta libertário não vir a concorrer a eleição em 2010 por conta de sua ficha que não anda tão limpa assim? Será se pensaram somente neles, deixando de lado a tão "brilhante" idéia de libertar definitivamente o Estado das mãos do Sarney? Por que será que não armaram novamente aquela famosa arapuca pra pegar rapousa velha, como fizeram na eleição passada, quando em suas estratégias elevaram o coitado Jackson ao comando do Maranhão? Será se os dois balaios estão achando que o investimento não vale a pena? Acham que vão está embarcando em canoa furada?
Bom, de qualquer forma, o que se pode ver neste senário político, é que, deixando o Jackson sozinho nesta batalha, é entregar de mão beijada esta eleição a atual governadora. Porque mesmo se o Jackson venha ter "condições" de disputar a eleção, e se por acaso vier a ganhar o pleito, será uma vitória judicialmente constável, que certamente lhe dará uma nova derrota TSE, e o resto do filme a gente já conhece.


Moral da história: Com a sanção do Ficha Limpa, hipoteticamente, o candidato Ficha Suja Pedestista está fora do pleito. Restaria o comunista, que vem sendo assiduamente assediado pela mandatária peemedebista, esta, que, inclusive, em entrevista coletiva recente, deixou evidente o seu desejo de ter o Flávio ao seu lado nesta caminhada, já que o mesmo faz parte de sua base no governo Lula, e ainda, de acordo com Rosena, o PC do B é peça importante do seu governo. Vai que o Dino se empolga com o discurso, já era!!! E não se surpeendam se ele figurar nesta camapnha como um impostor.
Então, eu não tenho razão? E ai o que o que resta? Na opção governador da urna eletrônica estarão lá as opções: Roseana Sarney, Branco e Nulo. Sendo que, mesmo que o nosso excelente ex-craque Branco ou o tal Nulo vierem a ganhar, não poderão ser empossados, e empossarão a segunda colocada.
Ainda há dúvida do resultado dessa eleição? É isso que dá "cuidar" das pessoas.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

S.O.S Dutra. Salve um deputado!


O deputado federal pelo PT do Maranhão, Domingos Dutra está pagando caro por ter apostado tão alto na política da qual ele é partícipe. E deve estar quase morto de arrependido depois que, em tom de ameaça, prometeu fazer greve de fome, caso o Diretório Nacional da Sigla viesse apoiar a candidatura a reeleição de Roseana Sarney ao governo do Estado neste ano. (Digo quase morto, porque a outra ameaça, é que o congressista lá de Saco das Almas estaria, inclusive, disposto a morrer de verdade se a aliança PT/PMDB no Maranhão fosse concretizada).
E não deu outra, desafiando o fransino deputado saquense, seus "companheiros" (Deus me livre de umas lástimas dessas como parceiros)tocaram fogo no rabo do foguete dele, apenas confirmando aquilo que já estava escrito nas estrelas, e que só ele achava que poderia mudar.

Resultado: Pra mostrar que, além de revolucionário, é homem de palavra, ainda, se aproveitando do momento eleitoral, no anseio de ter (mesmo perdendo a vida) sua notoriedade, e até mesmo entrar pra história do Brasil como o grande lutador, o Deputado "Tamanco" (como é conhecido por sua estrutura física: só couro e pau) decidiu arriscar, e está ai completando nesta quinta(16 de junho) cem horas que não ingere nehum alimento sólido.

Aliás, se o Dutra, tem se alimentado só de liquido e gasoso, pode se resumir, hipoteticamente que não tem feito cagada (além dessa) rárárárá. Na foto acima, o parlamentar aparece dormindo no meio do plenário evolto em um cobertor. Acredito que em algum lugar por ali deve ter um pinico rsrsrs.
E o resultado da comida gasosa está explícito na cara de seu segurança. O homem deficiente de cara pro ar, que também é parlamentar, parece não conseguir dormir com tanta flatulência. Está nitidamente se sufocando com algo altamente inflamável. Coitado dele! Nem imaginava que um peido de Sacos das Almas fosse tão fedido assim. rárárárárá.

Mas falando sério, minha gente, vamos fazer uma corrente pra frente, pra tentar salvar a vida do Dutra que corre perigo. Ele precisa de donativos. Está desnutrido, sequinho, coitado. Precisando se alimentar.
S. O. S Dutra. Salve um deputado! Colabore, enviando seus donativos a Brasília à atenção do senhor Roberto Arruda. Vale, também orações, rezas, preces a São Salvador pra que pelo menos a alma do magro velho seja conduzida a um destino, que não seja o mesmo de seu maior rival, o Sarney. Só não vale ficar ai apenas olhando este infeliz se acabando por algo tão medíocre, como é essa política brasileira, que ele conhece muito bem.

Sorte do Dutra que tem o Twitter. Passa o dia todo twitando, dizendo que vai morrêêêêêê. Só lembrando o parlamentar que no céu ou no inferno parece não ter essas tecnologias pra se comunicar.

terça-feira, 8 de junho de 2010

VIVA VIAGRA!


Não é nada de programa do governo do Maranhão não meus amigos da melhor idade, é realidade... agora todo mundo vai poder fumar no cachimbo de barro com mais intensidade, hein!! Vem ai o Viva Viagra.
Esse programa baixa o preço do viagra em 50% para levantar mais caídos neste Brasil de impotências mil. A medida vai beneficiar milhões de velhinhos que já não dão mais no couro porque não podem pagar 30 reais por cada comprimidinho para dá uma rapidinha. Agora com 15 reaiszinhos eles vão phode mais.
A quedra abrupta acontece porque a frabricante ofical dos azulzinhos aqui no Brasil perdeu a patente dos mesmos e com isso todo mundo vai poder produzir genéricos do remédio que levanta até defunto (mas que também tem levado muitos pro buraco rárárárá).
O Remédio também vai ganhar embalagem com apenas um comprimido.(Êta diacho! Se pagando até cerca de 100 reais neguinho já não media esforço, imagina podendo pagar 15 reais.Ruim vai mesmo ficar pros ladrões que já atuavam nesse mercado, assaltando famácias só pra roubar viagra pra vender no câmbio negro.

É assim mesmo galera, preço mole, pra nossos PM's (não é policia militar) de plantão ficar tudo durão.
Ai, eu preciso de uma companheira.

Pra qualquer derrota tem cu pa Jabulani!!


Tem cupa alguém se Brasil perder um jogo, ou mesmo se não trouxer a taça dessa Copa na África?
Não tem cupa eu (brasileiro), nem cupô Dunga (o técnico), nem cupôs jogadores (os artistas do espetáculo), nem cupa você (leitor desta pérola), nem cupô Galvão Bueno (responsável pelas merdas na cabeça dos telespectadores globenses). Mas tem cupa ela... a Jabulani, gente! E quem diabos é a Jabulani? Ah, a Jabulane é a bola quadrada que o KiKo (do Chaves) patenteou para a Fifa usar nesta copa do mundo.

Pois é, amiguinhos, agora sim, o Brasil pode até perder copa na África do Sul que, daqui, do alto de seus televisores, os brasileiros devem aceitar na boa, sem qualquer reclamação (ou pelo menos deveriam agir assim, né?).
Desta vez, antes de culpar A, B, X ou jogador tal, anão, Branca de Neve etc por insucesso futebolístico da sele-dunga, devemos culpar a tal Jabulani (a bola quadrada que ninguém, nunca, jamais, jogou, além do buchechudo mexicano).
Aliás, os jogadores da seleção canarinho não entendem como a FIFA pode encomendar uma bola quadrada que só serviria mesmo pro Kiko (este que tanto sonhava ganha-la um dia da Dona Florinda ou do professor Girafales e só realizou o sonho com o pessoal do pânico no ano passado).
Inconformados com o formato da bola kikense, o próprio selecionado dunguense parece esperar um campeonato melancólico, levando o brasileiro a prever que a taça do mundo dessa vez não será nossa. O primeiro revoltado com a escolha da gorduchina (pros lados) foi o goleiro titular Júlio César, que a classificou como “horrível”, ou seja, assumiu publicamente que poderá deixá-la passar em seu travessão, toda vez que ela vier em sua direção. A maioria dos jogadores brazucas, como foi o caso do artilheiro santista Robinho, também tem o mesmo pensamento do JC, que assim, deixa a impressão que não a dominará em campo, e poderá deixar de conduzi-la ao gol adversário.
E o que podemos de esperar de nossa seleção? Pouca coisa ou nada, não é mesmo? Ou eu tow errado? Ah, mas pelo menos o KAKÁ, pode ser a salvação da pátria. É... somente, porque pra ele (o único, aleluia, aleluia), a Jabulane é perfeita, e não ver problema algum com ela, ou seja, se o Brasil se der bem neste mundial, será graças ao Kaká. Pensando bem, KAKÁ é quase a mesma coisa de KIKO. Ah! Então ta explicado!!!
Moral da história. Desta vez, ao invés de culparmos o Ronaldo (o fenômeno) por amarelar em campo ou o Roberto Carlos pela cena da meia no meio do jogo (ou exatamente na hora de um gol adversário), culparemos somente a Jabulane (a bola quadrada do Kiko) por qualquer derrota na África do Sul. Mesmo perdendo, o técnico Dunga estará a salvo de qualquer perseguição dos torcedores fanáticos, graças à Jabulane. Aliás, o nosso teimosão gaucho será digno de uma condecoração ao chegar em solos da nossa pátria mãe gentil depois da Copa, por não ter levado o ex-crak rubronegro, uma droga a menos na África.

Criança só no banco de trás e na cadeirinha


Será obrigatório a partir de 1o de setembro o uso dos dispositivos de retenção para transporte de crianças nos automóveis, entre eles as chamadas cadeirinhas (em princípio vigoraria em 9 de junho, mas a decisão foi adiada depois que o Ministério Público Federal questionou falhas em sua aplicabilidade, uma vez que deixava de fora da obrigatoriedade alguns tipos de veículos).
A medida vale para todo o país, segundo resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O motorista que não se adequar a regra pode ter que pagar multa no valor de R$ 191,54 e levar sete pontos negativos na Carteira Nacional de Habilitação.

Conferindo os equipamentos adequados ao transporte de crianças, de acordo com a resolução 277 do Contran, de maio de 2008:

Até 1 ano: bebê conforto no banco de trás
De 1 a 4 anos: cadeirinha no banco de trás
De 4 a 7 anos e meio: assento de elevação, sem encosto, no banco de trás
De 7 anos e meio a 10 anos: banco de trás com cinto

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O pai do rádio é brasileiro e tem nome: Roberto Landell de Moura


As tecnologias que dão origem ao rádio têm o seu marco em Cambridge, na Inglaterra no ano de 1863, quando o professor de física experimental James Clerck Maxwell, demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. A teoria levou o alemão Henrich Rudolph Hertz a detecta em 1887, o princípio da propagação radiofônica, descobrindo as Ondas Eletromagnéticas. Assim, as ondas, antes identificadas como "quilociclos" são batizadas de "ondas hertzianas" ou "quilohertz", em referência a Hertz.

Ainda de acordo com a história do rádio, uma sequência de descobertas (que inclui a de Alexander Gram Bell com a telefonia sem fios), leva o italiano Guglielmo Marconi em 1896, a demonstrar o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais, o que o credenciariam a paternidade do rádio, mas talvez, injustamente a história tenha omitido ou desprestigiado um brasileiro que figura suma importância nestes experimentos que resultam no rádio (algo parecido com a invenção do avião que os Estados Unidos insistem em ignorar a façanha do brasileiro Santos Dumont, dando méritos aos os Irmãos americanos Wright).
O primeiro mundo, portanto credita ao italiano Guglielmo Marconi as primeiras experiências de transmissão de sinais sem fio, em 1895, mas antes disso, mais precisamente em 1893, o padre cientista gaucho Roberto Landell de Moura (no detalhe acima) realizou a primeira transmissão de palavra falada, sem fios, através de ondas eletromagnéticas. Era assim que o Brasil também passava a contribui para o desenvolvimento das pesquisas no campo da comunicação e nos avanços que definiriam a geração do rádio no mundo. Com as invenções do religioso brasileiro, na transmissão de palavra falada através de ondas eletromagnéticas, pode-se, inclusive, creditar ao Brasil o pioneirismo do rádio e ao injustiçado Landell de Moura, a paternidade do veículo que mais tarde contagiaria o mundo com uma nova fórmula de comunicar, como nos mostra o autor Luiz Artur Ferrareto em seu livro: Rádio: o veículo, a história e a técnica (2001): “Ao mesmo tempo em que eram realizadas pesquisas na Europa e na América do Norte, o Padre brasileiro Roberto Landell de Moura obtinha em seus experimentos resultados, segundo os divulgadores de suas pesquisas, por vezes superiores aos dos cientistas estrangeiros. As suas primeiras experiências com transmissão e recepção de sons por meio de ondas eletromagnéticas teriam ocorrido entre 1893 e 1894.
Apesar de todo esforço e com seus experimentos bem além dos resultados de Marconi, Landell teve pouca notoriedade, e suas descobertas não tiveram importância alguma ao governo brasileiro, como frisa António F. Costela, em sua obra: Do Grito ao Satélite (1984): “Landell de Moura conseguiu patente norte-americana do telégrafo e do telefone sem fio e, em 1893, realizou transmissões com o telefone sem fio, vislumbrando, já naquele tempo, uma comunicação interplanetária. Suas descobertas estavam mais avançadas que as de Marconi, cujos inventos datam de 1896, pois teve o apoio do governo da Inglaterra, para realizar suas experiências. Mas Landell não pôde contar com o apoio da igreja, nem do governo brasileiro, por quem foi considerado muito avançado e, até, louco”.
Além disso, conta ainda a história que o Padre gaúcho, foi covardemente prejudicado por seus fieis, que, por acharem que o Padre era um bruxo (vendo sua dedicação por uma causa “macabra”), invadiram sua paróquia e quebraram todas as engrenagens que ele havia desenvolvido com tanto sacrifício. Por isso mesmo, houve muito atraso na apresentação dos equipamentos aos americanos, o que só viria a acontecer anos depois do Italiano.

E foi assim que os testes do padre cientista brasileiro, desenvolvidos antes de 1890 (os inventos de Marconi só tem visibilidade em 1895) e reconhecidos em anos posteriores, foram um marco para a comunicação mundial, em especial ao rádio. E por contribuição pioneira às telecomunicações, que o Padre gaúcho, Roberto Landell de Moura é considerado o "Patrono dos Radioamadores Brasileiros".


Este texto faz parte de minha tese final do curso de Publicidade e Propaganda apresentada a Faculdade São Luis que teve como tema central: A PROPAGANDA RADIOFÔNICA BRASILEIRA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE OS FORMATOS DE ANÚNCIOS NA RÁDIO DIFUSORA FM DE SÃO LUÍS.

Eduardo e Mônica. Conheça uma tese muito louca sobre a trama

Olha só pessoal! Que todo mundo conhece essa música do Legião Urbana, eu não tenho dúvida. Que ela é um dos hinos mais cantados entre a juventude brasileira é fato incontestável, mas certamente, pouca gente já teve contato com uma tese sobre Eduardo e Mônica.
Há muito tempo li esse texto bem legal publicado no site http://whiplash.net/ e considerando um conteúdo riquíssimo, agora resolvi postá-lo aqui. Pra quem não conhece, vale apena dá ai uma sacada e para quem já conhece não custa nada ler de novo. Vamo lá a íntegra do texto:

A música Eduardo e Monica da banda Legião Urbana esconderia uma implicância com o sexo masculino?

O falecido Renato Russo era, sem dúvida, um ótimo músico e um excelente letrista. Escreveu verdadeiras obras de arte cheias de originalidade e sentimento. Como artista engajado que era, defendia veementemente seus pontos de vista nas letras que criava. E por isso mesmo, talvez algumas delas excedam a lógica e o bom senso. Como no caso da música Eduardo e Mônica, do álbum "Dois" da Legião Urbana, de 1986, onde a figura masculina (Eduardo) é tratada sempre como alienada e inconsciente, enquanto a feminina (Mônica) é a portadora de uma sabedoria e um estilo de vida evoluidíssimos. analisemos o que diz a letra.

Logo na segunda estrofe, o autor insinua que Eduardo seja preguiçoso e indolente (Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar; Ficou deitado e viu que horas eram) ao mesmo tempo que tenta dar uma imagem forte e charmosa à Mônica (enquanto Mônica tomava um conhaque noutro canto da cidade como eles disseram). Ora, se esta cena tiver se passado de manhã como é provável, Eduardo só estaria fazendo sua obrigação: acordar. Já Mônica revelaria-se uma cachaceira profissional, pois virar um conhaque antes do almoço é só para quem conhece muito bem o ofício.

Mais à frente, vemos Russo desenhar injustamente a personalidade de Eduardo de maneira frágil e imatura (Festa estranha, com gente esquisita). Bom, "Festa estranha" significa uma reunião de porra-loucas atrás de qualquer bagulho para poderem fugir da realidade com a desculpa esfarrapada de que são contra o sistema. "Gente esquisita" é, basicamente, um bando de sujeitos que têm o hábito gozado de dar a bunda após cinco minutos de conversa. Também são as garotas mais horrorosas da via-láctea. Enfim, esta era a tal "festa legal" em que Eduardo estava. O que mais ele podia fazer? Teve que encher a cara pra agüentar aquele pesadelo, como veremos a seguir.

Assim temos (- Eu não estou legal. Não agüento mais birita). Percebe-se que o jovem Eduardo não está familiarizado com a rotina traiçoeira do álcool. É um garoto puro e inocente, com a mente e o corpo sadios. Bem ao contrário de Mônica, uma notória bêbada sem-vergonha do underground.

Adiante, ficamos conhecendo o momento em que os dois protagonistas se encontraram (E a Mônica riu e quis saber um pouco mais Sobre o boyzinho que tentava impressionar). Vamos por partes: em "E a Mônica riu" nota-se uma atitude de pseudo-superioridade desumana de Mônica para com Eduardo. Ela ri de um bêbado inexperiente! Mais à frente, é bom esclarecer o que o autor preferiu maquiar. Onde lê-se "quis saber um pouco mais" leia-se" quis dar para"! É muita hipocrisia tentar passar uma imagem sofisticada da tal Mônica.

A verdade é que ela se sentiu bastante atraída pelo "boyzinho" que tentava impressionar"! É o máximo do preconceito leviano se referir ao singelo Eduardo como "boyzinho". Não é verdade. Caso fosse realmente um playboy, ele não teria ido se encontrar com Mônica de bicicleta, como consta na quarta estrofe (Se encontraram então no parque da cidade A Mônica de moto e o Eduardo de camelo). Se alguém aí age como boy, esta seria Mônica, que vai ao encontro pilotando uma ameaçadora motocicleta. Como é sabido, aos 16 (Ela era de Leão e ele tinha dezesseis) todo boyzinho já costuma roubar o carro do pai, principalmente para impressionar uma maria-gasolina como Mônica.

E tem mais: se Eduardo fosse mesmo um playboy, teria penetrado com sua galera na tal festa, quebraria tudo e ia encher de porrada o esquisitão mais fraquinho de todos na frente de todo mundo, valeu?

Na ocasião do seu primeiro encontro, vemos Mônica impor suas preferências, uma constante durante toda a letra, em oposição a uma humilde proposta do afável Eduardo (O Eduardo sugeriu uma lanchonete Mas a Mônica queria ver filme do Godard). Atitude esta, nada democrática para quem se julga uma liberal.

Na verdade, Mônica é o que se convencionou chamar de P.I.M.B.A (Pseudo Intelectual Metido à Besta e Associados, ou seja, intelectuerdas, alternativos, cabeças e viadinhos vestidos de preto em geral), que acham que todo filme americano é ruim e o que é bom mesmo é filme europeu, de preferência francês, preto e branco, arrastado para caralho e com bastante cenas de baitolagem.

Em seguida Russo utiliza o eufemismo "menina" para se referir suavemente à Mônica (O Eduardo achou estranho e melhor não comentar. Mas a menina tinha tinta no cabelo). Menina? Pudim de cachaça seria mais adequado. Ainda há pouco vimos Mônica virar um Dreher na goela logo no café da manhã e ele ainda a chama de menina? Além disto, se Mônica pinta o cabelo é porque é uma balzaca querendo fisgar um garotão viril. Ou então porque é uma baranga escrota.

O autor insiste em retratar Mônica como uma gênia sem par. (Ela fazia Medicina e falava alemão) e Eduardo como um idiota retardado (E ele ainda nas aulinhas de inglês). Note a comparação de intelecto entre o casal: ela domina o idioma germânico, sabidamente de difícil aprendizado, já tendo superado o vestibular altamente concorrido para Medicina. Ele, miseravelmente, tem que tomar aulas para poder balbuciar "iéis", "nou" e "mai neime is Eduardo"! Incomoda como são usadas as palavras "ainda" e "aulinhas", para refletir idéias de atraso intelectual e coisa sem valor, respectivamente.

Na seqüência, ficamos a par das opções culturais dos dois (Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus, De Van Gogh e dos Mutantes, De Caetano e de Rimbaud). Temos nesta lista um desfile de ícones dos P.I.M.B.A., muito usados por quem acha que pertence a uma falsa elite cultural. Por exemplo, é tamanha uma pretensa intimidade com o poeta Manuel de Souza Carneiro Bandeira Filho, que usou-se a expressão "do Bandeira". Francamente, "Bandeira" é aquele juiz que fica apitando impedimento na lateral do campo. O sujeito mais normal dessa moçada aí cortou a orelha por causa de uma sirigaita qualquer. Já viu o nível, né? Só porra-louca de primeira. Tem um outro peroba aí que tem coragem de rimar "Êta" com "Tiêta" e neguinho ainda diz que ele é gênio!

Mais uma vez insinua-se que Eduardo seja um imbecil acéfalo (E o Eduardo gostava de novela) e crianção (E jogava futebol de botão com seu avô). A bem da verdade, Eduardo é um exemplo. Que adolescente de hoje costuma dar atenção a um idoso? Ele poderia estar jogando videogame com garotos de sua idade ou tentando espiar a empregada tomar banho pelo buraco da fechadura, mas não. Preferia a companhia do avô em um prosaico jogo de botões! É de tocar o coração. E como esse gesto magnânimo foi usado na letra? Foi só para passar a imagem de Eduardo como um paspalho energúmeno. É óbvio, para o autor, o homem não sabe de nada. Mulher sim, é maturidade pura.

Continuando, temos (Ela falava coisas sobre o Planalto Central, Também magia e meditação). Falava merda, isso sim! Nesses assuntos esotéricos é onde se escondem os maiores picaretas do mundo. Qualquer chimpanzé lobotomizado pode grunhir qualquer absurdo que ninguém vai contestar. Por que? Porque não se pode provar absolutamente nada. Vale tudo! É o samba do crioulo doido. E quem foi cair nessa conversa mole jogada por Mônica? Eduardo é claro, o bem intencionado de plantão. E ainda temos mais um achincalhe ao garoto (E o Eduardo ainda estava no esquema escola - cinema - clube - televisão). O que o Sr. Russo queria? Que o esquema fosse "bar da esquina - terreiro de macumba - sauna gay - delegacia"?? E qual é o problema de se ir a escola?!?

Em seguida, já se nota que Eduardo está dominado pela cultura imposta por Mônica (Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia, teatro, artesanato e foram viajar). Por ordem:

1) Teatro e artesanato não costumam pagar muito imposto.

2) Teatro e artesanato não são lá as coisas mais úteis do mundo.

3) Quer saber? Teatro e artesanato é coisa de viado!!!

Agora temos os versos mais cretinos de toda a letra (A Mônica explicava pro Eduardo Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar). Mais uma vez, aquela lengalenga esotérica que não leva a lugar algum. Vejamos: Mônica trabalha na previsão do tempo? Não. Mônica é geóloga? Não. Mônica é professora de química? Não. A porra da Mônica é alguma aviadora? Também não. Então que diabos uma motoqueira transviada pode ensinar sobre céu, terra, água e ar que uma muriçoca não saiba?

Novamente, Eduardo é retratado como um debilóide pueril capaz de comprar alegremente a Torre Eiffel após ser convencido deste grande negócio pelo caô mais furado do mundo. Santa inocência... Ainda em (Ele aprendeu a beber), não precisa ser muito esperto pra sacar com quem... é claro, com a campeã do alambique! Eduardo poderia ter aprendido coisas mais úteis, como o código morse ou as capitais da Europa, mas não. Acharam melhor ensinar para o rapaz como encher a cara de pinga. Muito bem, Mônica! Grande contribuição!

Depois, temos (deixou o cabelo crescer). Pobre Eduardo. Àquela altura, estava crente que deixar crescer o cabelo o diferenciaria dos outros na sociedade. Isso sim é que é ativismo pessoal. Já dá pra ver aí o estrago causado por Mônica na cabeça do iludido Eduardo.

Sempre à frente em tudo, Mônica se forma quando Eduardo, o eterno micróbio, consegue entrar na universidade (E ela se formou no mesmo mês em que ele passou no vestibular). Por esse ritmo, quando Eduardo conseguir o diploma, Mônica deverá estar ganhando o seu oitavo prêmio Nobel.

Outra prova da parcialidade do autor está em (porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação). É interessante notar que é o filho do Eduardo e não de Mônica, que ficou de segunda época. Em suma, puxou ao pai e é burro que nem uma porta.

O que realmente impressiona nesta letra é a presença constante de um sexismo estereotipado. O homem é retratado como sendo um simplório alienado que só é salvo de uma vida medíocre e previsível graças a uma mulher naturalmente evoluída e oriunda de uma cultura alternativa redentora. Nesta visão está incutida a idéia absurda que o feminino é superior e o masculino, inferior. É sabido que em todas culturas e povos existentes o homem sempre oprimiu a mulher. Porém, isso não significa, em hipótese alguma, que estas sejam melhores que os homens. São apenas diferentes. Se desde o começo dos tempos o sexo feminino fosse o dominador e o masculino o subjugado, os mesmos erros teriam sido cometidos de uma maneira ou de outra. Por que? Ora, porque tanto homens quanto mulheres e colunistas sociais fazem parte da famigerada raça humana. E é aí que sempre morou o perigo. Não importa que seja Eduardo, Mônica ou até... Renato!