quarta-feira, 26 de maio de 2010

Agora sou um pai coruja


Estive temporariamente afastado do mundo virtual pra curtir meu mundo real, com o nascimento de minha filhinha querida, Ádria Emanuelle.
A dedicação foi tanta, que durante quase todo o meu mês de férias, abandonei tudo e todos pra tentar acompanhar cada minutinho dos primeiros momentos neste primeiro mês de vida da bebezinha mais linda deste planeta.
Eu vou confessar que sempre fui caídaço por crianças, e por incrível que pareça, sempre houve reciprocidade por parte delas, mas juro, que nunca me apaixonei tanto por nenhum bebê, como pela minha bonequinha, desde a hora de seu nascimento ao raiar do dia 06 de maio no Hospital Aliança em São Luis.
Aliás, me emocionei bastante, quando vi aquela criança nascendo (ehhhh, criei coragem e acompanhei o parto ao vivo). E parece que o mundo parou por um instante. Acho até que perdi a noção de tudo. A emoção era tanta, que não sabia se sorria ou se chorava. Era extremamente visível as lágrimas rolando no meu rosto. Por alguns minutos fiquei extasiado, me senti suspenso ao ver se aproximando de mim aquela figurinha tão frágil e indefesa, que mal daria pra aconchegar em meus braços. Não sei se meus batimentos aceleraram ou se reduziram, tanto, que foi preciso eu desligar a câmera fotográfica, sentar-me, tomar um pouco de água para evitar um possível desmaio (antigamente não podia ter contato com sangue que apagava). Mas tive que me segurar, até pra não perdê-la de vista. Sabe como tão as coisas, né? Com esse negocio de criança sumir das maternidades, não tinha espaço pra chiliques, mesmo que eles fossem necessários. Por isso mesmo tive que acompanhar cada passo das enfermeiras que cuidavam da limpeza da nenê.
E assim, nessa sinestesia, meu coração exultava só de ver uma coisinha tão graciosa, que embora vindo sob choros tão comoventes, me vislumbrava um horizonte repleto de ternura.
Agora sou o papai mais coruja que possa existir. E a vinda de minha filhinha Ádria Emanuelle me veio recuperar a felicidade que há muito tinha me sumido de vista.

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