segunda-feira, 28 de março de 2011

Governo pune os pinguços

Socorro gente!!! Querem tirar minha alegria dos apáticos fins de semana. O governo publicou no Diário Oficial da União desta segunda (28) o decreto que aumenta o IPI, o PIS e a Cofins sobre a água mineral, refrigerante e cerveja.

Só isso??? Nada!!! O governo agora também decidiu que a correção desses tributos para esses produtos vai acontecer todos os anos. Lembrando que antes ela só acontecia de 4 em 4 anos, algo parecido com as eleições para a maioria dos cargos públicos, exceto de senadores. Esses preços não eram reajustados desde janeiro de 2009.

Caramba, estamos ferrados. E eu era feliz e não sabia. Se antes a gente passava um bom período tomando cerveja que varia de R$ 3,50 a R$ 6,00 (garrafa), agora vamos ter que nos acostumar com essa alteração de preço num curtíssimo espaço de tempo.
O governo bate o martelo nós que gostamos dessa santa e maldita cevada teremos que arcar com mais essas punição do planalto, que ainda vai meter goela a dentro dos brasileiros a famigerada CPMF que estará de volta, em breve. É só aguardar pra conferir.

Agora quanto ao aumento, era bom o governo lançar um prgrama do tipo bolsa, pra ajudar aqueles pobres que tem sede de uma loira gelada e não vão poder mais se deliciar, sequer nos fins de semana.

Humm! Ao contrário do Lula, que era um dos tais, com uma punição tão severa dessas com os pinguços de plantão, a Dilma parece odiar a categoria.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Frota completa, missão do Castelo cumprida


Mais 50 ônibus novos chegaram a São Luis (aleluia) para reforçar a frota da capital maranhense, após muita choradeira dos usuários de transporte coletivo da cidade com os péssimos serviços oferecidos pelas empresas que servem a população neste setor.

Os ônibus que pertencem a duas operadoras do Sistema e foram entregues nesta quinta-feira (17) pelo prefeito de São Luís, João Castelo, faz parte do compromisso firmado no Ministério Público pela Prefeitura de São Luís e Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo, em fevereiro de 2010, com o objetivo de elevar para 300 ônibus, a frota de coletivos da capital. O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado na época entre a prefeitura e os empresários veio como a fórmula de escape do prefeito Castelo, diante da revolta popular com aquele angustiante reajuste nos preços das passagens e que os usuários tiveram que engolir a seco.

De acordo com informações da prefeitura, desde o ano passado, a frota já recebeu cerca de 280 novos coletivos. Com isso, pelos cálculos da da administração municipal já se ultrapassou os 300 ônibus prometidos, e que certamente o prefeito dá como cumprida sua missão de oferecer a “melhor” estrutura em transporte urbano aos seus munícipes.

Agora, cá pra nós que direta ou indiretamente usamos esse maldito sistema de transporte coletivo de São Luis, nem dá pra perceber esses novos veículos, diante da grande quantidade de verdadeiros sucatões circulando por nossas vias transportando gente. São carros caindo aos pedaços, pregando no meio do trajeto, que na hora da chuva molham tudo e todos, sem as mínimas condições de conforto aos passageiros, muito menos condições de locomoção aos usuários com necessidades especiais, pois muitos desses veículos, ainda que tenha a rampa elevatória, a engrenagem não funciona, como já pude presenciar. Isso sem falar na superlotação diária e passageiros enfurecidos por serem obrigados a chegar atrasados em seus locais de trabalho por conta da inoperância neste setor.

Quer dizer, é um festival de irresponsabilidade e de incompetência que só o usuário é que tem que pagar caro por esse joguinho de gato e rato (Prefeitura X Empresários). E mesmo a frota reforçada com mais de 300 novos veículos, dá pra qualquer elmento racional entender que ainda é um número insuficiente para a demanda de nossa pequena cidade (imagine se fosse grande). Ainda falta a esses senhores feudais entender o que é respeito e cidadania na era moderna.

sábado, 5 de março de 2011

Baú vazio


Com a crise do Banco Panamericano e dinheiro saindo pelo "ladrão", o Grupo Silvio Santos parece perder um tanto o prestígio no mercado financeiro, e pelo andar da carruagem muitas empresas ainda podem sair do controle do homem do Baú por conta da má gestão que foi instalada na organização.

Em se tratando de crédito, executivos da Jequiti, uma das 43 empresas do homem sorriso, passaram boa parte de fevereiro batendo à porta de bancos, tentando conseguir um empréstimo para alongar o perfil de endividamento da fabricante de cosméticos.

Até o início de março, haviam conseguido somente 30% do que buscavam. Ainda assim, aceitando pagar juros altos para o porte da companhia (entre 1,40% e 1,90% ao mês) e mudando as garantias oferecidas aos credores. Ou seja: em vez de estoque de produtos, imóveis que pertencem ao Grupo.

Esse caso demonstra que o império do apresentador encontra as dificuldades para se financiar após a crise do Panamericano, que sofreu um rombo de R$ 4 bilhões em decorrência de fraudes contábeis promovidas pela administração que comandou o banco até o início de novembro.

Mesmo considerada a 'galinha dos ovos de ouro' do Grupo e avaliada em R$ 800 milhões, a Jequiti tem suado para conseguir crédito, embora o grupo desconverse. Por meio de sua assessoria, o Grupo Silvio Santos ameniza as especulações, ao afirmar ao Estadão, que 'está obtendo crédito normalmente'.

A falta de governança e transparência no Grupo e uma possível dívida de Silvio com a Receita Federal seriam os grandes causadores do afundamento das empresas do homem do Baú, como é o caso da Jequiti. Pra se ter uma idéia só as maiores empresas (SBT, Jequiti e o Baú), teriam um endividamento total que supera R$ 600 milhões.

A Jequiti iniciou sua odisséia pedindo R$ 80 milhões para pagar em 4 anos. Baixou para R$ 50 milhões e, segundo informações de mercado, havia conseguido R$ 15 milhões até o dia 04 de março. A dívida total da empresa somava R$ 220 milhões no final de janeiro.

Embora com todo esse endividamento a fabricante de cosmético ainda se mantém no poder de Senor Abravanel, mas fontes ligadas ao empresário revelam que o Baú da "in Felicidade" está à venda e que, suas lojas estariam interessando as Casas Bahia e o grupo mexicano Elektra, com quem estaria em negociação.

Com o Baú vazio, o Silvio Santos parece disposto a se desfazer de suas empresas uma a uma, podendo assim, chegar ao fim da linha, apenas com o SBT, já que ele garante que não pretende abrir mão da emissora, ao menos por enquanto.