sexta-feira, 10 de setembro de 2010

TV DERRAPADA: a garfe do Zé Raimundo no 7 de setembro


O feriadão de 7 de setembro parece que andou mexendo com a cabeça de alguns apresentadores da televisão maranhense. Garfes puderam ser vista, nesta data em dois programas: na Mirante e na Difusora.
Na primeira, durante o JMTV 1ª Edição, o relógio digital marcava 11:55, quando a apresentadora Ana Guimarães (com um aspecto de apavorada) anunciava 11 horas e 59 segundos, ignorou até os minutos. Que vexame, hein!! Se bem que isso é coisa que acontece até na rede globo, lembram a Zileide Silva? Agora derrapada feia foi aquela do nosso experiente Zé Raimundo Rodrigues, no Difusora Agora. Durante seu editorial de início, em que fazia referência a data comemorativa da independência do Brasil, dizia que o evento havia ocorrido há 118 anos, tese que foi ratificada pelo entusiasta coronel Guedes, comandandte do 24º Batalhão de Caçadores, entrevistado do dia. Em certo momento, que o Zé diria o correto que seria 188 anos, foi imediatamente corrigido pelo Coronel que reafirmava os 118 anos. E assim, o programa rolou coma informação equivocada sobre o dia em que o grito do Ipiranga era proclamado por D. Pedro I.

Então vejamos: Pela afirmativa do Zé e do Guedes, a proclamação da Independência do Brasil teria ocorrido em 7 de setembro de 1892, e não neste mesmo dia no ano de 1822, como conta a história. Aliás, um fato muito importante acontecia na comunicação brasileira, no dia em que se comemorava o centenário da independência em 1922: era realizada a primeira transmissão radiofônica oficial, no Rio de Janeiro, direto do Teatro Nacional, onde acontecia a Exposição do Centenário. Na oportunidade, o presidente Epitácio Pessoa inaugurava a radiofonia com seu discurso que foi ouvido por muitos brasileiros que tiveram acesso aos aparelhos, principalmente no Rio e em São Paulo. Ali também era executada a primeira música no rádio tupiniquim: a opera “O Guarani”, de Carlos Gomes, trilha que virou a cara da Voz do Brasil.

Bom, o rádio comemora seus 88 anos no Brasil de funcionamento no Brasil, se levado em consideração esta primeira experiência, mas de acordo com a tese do nosso comunicador e do comandante do Exército brasileiro no Maranhão, pode-se dizer que essa façanha ocorreu em 1992, quando hipoteticamente, se comemoraria os 100 anos da independência, e portanto, o rádio hoje estaria ainda muito jovem com apenas 18 anos de existência nos ares brasileiros.

Poizé, pegou mal a do Zé, que a propósito, só ele tem mais de 40 anos atuando na radiodifusão maranhense, portanto, como pode o rádio ter apenas 18? Mas isso é o que dá fazer um programa de tamanha credibilidade como é o Difusora Agora, com uma produção pouco competente, e complica mais ainda por se tratar de um programa que leva a marca da emissora, e certamente, que uma informação repassada equivocadamente, como foi este caso, pode comprometer, também a imagem de um dos mais competentes e brilhantes profissionais do rádio e da TV maranhense e brasileiro, como é o José Raimundo Rodrigues.

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