terça-feira, 13 de julho de 2010

Maradona, o retorno


Dá pra entender? O médico pessoal de Diego Maradona, Alfredo Cahe, afirma que o ex-jogador, ex-técnico e deus argentino vive um momento natural de melancolia e não depressão depois da queda precoce de sua equipe na África do Sul (para a Alemanha), mas "garante" que o ex-craque (ex-crack?) não voltou a usar drogas, como se especulou no país.
Diz ele que Diego está sim, com uma melancolia lógica, que seria diferente de uma depressão profunda. “Ele vive pensando, pensando... “, explicou Alfredo dessa tal melancolia lógica, em entrevista à Rádio La Red, de Buenos Aires, acrescentando ainda que Maradona segue um tratamento de origem alemã e trazido de Cuba depois do abatimento decorrido da queda da Argentina para a Alemanha, nas quartas de final.
A-hannnnn!!! Será se dá mesmo pra acreditar que o Maradona, com o currículo que tem de um consumidor contumaz da química maldita (principalmente da copa de 94 pra cá, quando explodiu a bomba de sua dependência), deixou realmente de lado as drogas? Pode ser que sim, mas só para os que acreditam em milagre.
Então porque os próprios argentinos cunham o técnico marmelento de ter voltado da África direto para as drogas? Porque seu médico pessoal teve tanto cuidado de explicar sobre essa modalidade de melancolia lógica que é diferente de depressão profunda? (parece existir um meio termo cuidadosamente criado pelo médico para justificar que o Maradona está doente e pode usar algum antídoto). E que dizer desse tal tratamento cubano seria a base de coca, haxixe, maconha, papoula ou o que mais? E por último nas minhas inquietações, porque o tratamento de origem alemã, tem que primeiro ser aprovado por Cuba? Vai ver que agora com a derrota fatídica para os alemães, a frustração do Diego tenha sido tamanha, a ponto de ficar depressivo ao consumir esses bagulhos do Hitler. É fato que todo mundo que tem depressão acaba entrando em alguam droga ou literalmente nas drogas.
Bom, mas diante da certeza de que seria campeão mundial (numa disputa evidente com o Brasil de que chegaria em casa com o caneco), certamente o resultado desfavorável desta copa foi frustrante ao “maior que Pelé” (diz a letra de um grito de guerra dos argentinos), e portanto como um bom de fumaça, de pó ou de líquidos, Maradona tem motivos de sobra pra ter sim voltado ao mundo químico. Uma droga da droga para as drogas.

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