segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sem propostas e com gasto zero




É fácil identificar que o PSTU, pelo menos em nível local, é um partido sem expressão política e com uma ínfima aceitação popular, por não dispor de atrativos aos seus potenciais eleitores. Vem eleição, passa eleição e o discurso é o mesmo em todas elas. Os personagens também são sempre os mesmos. Nenhuma inovação.

Com o velho approach “É preciso lutar. É possível vencer!” e o slogan caduco “Contra burguês...”, a trupe comandada pelo Marcos Silva, aparece sem a mínima criatividade, coisa que normalmente os partidos esquerdistas costumam ser em suas campanhas eleitorais. O que se vê são repetições de todos os anos. As mesmas estratégias, discursos agressivos e com teores nazistas e ditatoriais, com poucas propostas, e muitas delas desconexas até mesmo a sociedade. Até os ataques também estão tão batidos, que todos já sabem de co e salteado o que os “radicais” vão dizer em seus discursos. Será que de fato, esta é a maneira correta de convencer o eleitor que se tem o melhor plano administrativo em benefício de seus comandados? Pelo menos ainda não é fenômeno por aqui.

Alias, é bom destacar que o PSTU, talvez este seja o único partido que tem gasto praticamente zero para a sua propaganda no rádio e na TV. A impressão que se tem é que os programas e spots promocionais são reutilizados, pois mantém características de produções das campanhas passadas. Quem ouve ou assiste aos programas percebe o tanto de desperdício num espaço tão oportuno, que deveria ser aproveitado com sapiência cada milésimo em seu favor, o que não acontece no caso do PSTU.

Na verdade não dá pra entender qual o real objetivo do Marcos Silva na política porque num mercado tão competitivo, não tem se apresentado como um produto que esteja visando satisfazer as necessidades do público. Então, seria apenas um aproveitador das benesses da mídia gratuita nos períodos eletivos para aparecer como um adversário contumaz da família, que como costumam dizer, seria a dona do Estado? Ou na verdade se enquadraria no papel de um boi de piranha, para beneficiar forças ditas de esquerda no Estado?

Se a idéia é mesmo de um compromisso sério com a população, falta muita inovação pra essa galera. Sem novidades, sem estratégias de marketing, jamais refletirão resultados positivos na mente do eleitor, ou seja, nunca conseguirão construir um apelo plausível capaz de convencer alguém de que este partido e seus representantes têm as mínimas condições de governar, ainda mais um Estado tão complexo como o Maranhão.
Se continuar assim, toda luta será como remar contra a maré. E vencer, talvez só quando morcego doar sangue e saci cruzar as pernas.

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